O telefone celular morreu

.:Um título catastrófico para indicar uma leitura? É uma homenagem ao jornalismo diário:.

Quem fala dessa morte é o pesquisador italiano Federico Casalegno (do Instituto de Tecnologia do Massachusetts) em uma entrevista curta publicada no Circuito Integrado sobre uso  dos celulares. Não é nenhuma novidade, mas confirma o que a gente comenta, faz e observa todos os dias.

FOLHA – Qual é o futuro dos telefones celulares?
CASALEGNO – Vou dizer algo provocativo, mas tenho certeza de que você vai entender: o telefone celular está morto. O celular, como nós o conhecíamos, não existe mais. Celulares são pré-históricos. Eles eram algo que se usava para fazer chamadas telefônicas, mas, atualmente, até os modelos básicos têm câmera, por exemplo. E, nos mais avançados, você pode navegar na internet, usar mensageiros instantâneos, brincar com jogos, criar vídeos. Então, basicamente, eles são máquinas computacionais portáteis. Com acesso a Wi-Fi, um navegador de capacidade completa… Eu acho que a tecnologia touchscreen é muito poderosa por ser intuitiva e amigável. Não posso prever o futuro, mas a tendência é que os celulares se comuniquem mais e mais com objetos. Há o Bluetooth, comunicação por campo de proximidade e celulares com radiotransmissores cada vez mais baratos, que permitem a você se comunicar em qualquer lugar. E, finalmente, você tem o GPS, a localização no ambiente urbano. A grande diferença entre essas máquinas computacionais e os computadores é que os últimos são basicamente feitos para calcular, para computar. Os celulares, que têm computação portátil, são objetos para se comunicar não só com amigos, mas com serviços, com a cidade, com o ambiente urbano, e assim por diante.

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